♥ Ato de amor
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o leite materno deve ser a alimentação exclusiva do bebê até os seis meses. Também é recomendável oferecê-lo, após essa idade e até os dois anos, associado a outros alimentos. A amamentação nutre, protege o bebê das doenças e ainda ajuda no seu desenvolvimento.
♥ A cena da mulher amamentando o filho, mais do que bela e tocante, é a evidência fundamental de que a existência de ambos está íntima e eternamente ligada a esse ato. No entanto, ante a correria, as exigências e as conveniências do dia-a-dia moderno, esse ato de amor e excelência em nutrição está sendo relegado a segundo plano. Pois é, os bebês estão mamando cada vez menos — isso quando são amamentados —, o que significa riscos à saúde, além de ser uma violação ao primeiro direito da criança após o nascimento, que é o de receber o melhor alimento, o leite de sua mãe.
♥ Na prática, a mãe tem de dar ao filho, até os seis meses de vida dele, apenas o peito. Depois disso, a recomendação é a de que ela inclua no cardápio do pequeno outros alimentos, sem interromper a amamentação por mais, pelo menos, um ano e meio. Essa orientação tem como objetivo garantir à criança os benefícios do aleitamento materno. O leite materno nutre, protege contra doenças e infecções e ajuda no desenvolvimento do bebê. Além disso, estreita a relação entre mãe e filho. Pesquisas comprovam que bebês menores de seis meses, que não foram amamentados ou que foram desmamados, precocemente, apresentam riscos 14,2 vezes maior de morrer por diarréia e 2,5 vezes mais de serem vítimas de doenças respiratórias fatais.
♥ A informação mais importante que as mães precisam receber é que essa história de que “meu leite é fraco” não existe, é puro mito! Toda mulher tem potencialidade para amamentar e o aspecto do leite nada tem a ver com a qualidade dele. Se a mãe tem uma dificuldade para dar o peito em um primeiro momento, é preciso paciência e, eventualmente, o apoio de um profissional de saúde. Se o bebê chora, mesmo depois de mamar, isso não tem nada a ver com o valor nutritivo do leite, pode ser cólica, posição de mamar, o jeito que ele pega no bico do peito e inúmeras outras coisas, menos “leite fraco”. Além disso, as pessoas que afirmam que a criança não está crescendo porque o leite é fraco, não sabem o que estão dizendo. Gordura não é saúde e a curva de crescimento durante a amamentação é muito diferente.